quinta-feira, 29 de maio de 2008

Água de Marte é salgada demais para sustentar vida, diz estudo

Enquanto a Missão Phoenix procura evidências de vida em Marte, analisando o solo e a água congelada do planeta, cientistas das universidades Harvard e Stone Brook, nos EUA, publicam um estudo sugerindo que a água de marte é salgada demais para sustentar a vida que conhecemos.

A descoberta foi feita a partir da análise dos depósitos de sal de rocha marciana de 4 bilhões de anos explorada pelo robô Opportunity e por espaçonaves que orbitam Marte. O estudo foi publicado na edição de 29 de maio de 2008 da revista Science.

A água líquida é exigida por todas as espécies na Terra, e nós assumimos que é o mínimo necessário para haver vida em Marte"" diz o pesquisador Nicholas J.Tosca, de Harvard. "Contudo, para analisar a capacidade de Marte, precisamos considerar a qualidade de sua água. Os limites da vida como conhecemos são definidos pela temperatura, acidez e salinidade da água".

De acordo com o estudo, mesmo há bilhões de ano, a salinidade da água marciana já excedia os níveis em que a vida terrestre pode crescer e sobreviver.
para sustentar vida, diz estudo
Enquanto a Missão Phoenix procura evidências de vida em Marte, analisando o solo e a água congelada do planeta, cientistas das universidades Harvard e Stone Brook, nos EUA, publicam um estudo sugerindo que a água de marte é salgada demais para sustentar a vida que conhecemos.

A descoberta foi feita a partir da análise dos depósitos de sal de rocha marciana de 4 bilhões de anos explorada pelo robô Opportunity e por espaçonaves que orbitam Marte. O estudo foi publicado na edição de 29 de maio de 2008 da revista Science.

A água líquida é exigida por todas as espécies na Terra, e nós assumimos que é o mínimo necessário para haver vida em Marte"" diz o pesquisador Nicholas J.Tosca, de Harvard. "Contudo, para analisar a capacidade de Marte, precisamos considerar a qualidade de sua água. Os limites da vida como conhecemos são definidos pela temperatura, acidez e salinidade da água".

De acordo com o estudo, mesmo há bilhões de ano, a salinidade da água marciana já excedia os níveis em que a vida terrestre pode crescer e sobreviver.

Fonte: Uol

terça-feira, 27 de maio de 2008

Começa nova fase de exploração em Marte

27/05/2008

Agência FAPESP – Após uma viagem de dez meses e 700 milhões de quilômetros, a sonda Fênix, da Nasa, agência espacial norte-americana, pousou em segurança em Marte. E, com todos os seus instrumentos operando corretamente – incluindo os painéis solares que alimentam os dispositivos eletrônicos –, ela já começou a trabalhar, tendo enviado suas primeiras imagens do planeta.

O módulo, que pousou no pólo norte marciano às 20h53 (horário de Brasília) do domingo (25/5), tem 410 quilos. Desses, 59 quilos são de instrumentos científicos, que ajudarão a analisar detalhes da composição física, química e do clima no planeta. O tempo da missão está previsto em três meses.

As primeiras imagens enviadas mostram detalhes da superfície plana em que o veículo robotizado desceu e na qual os cientistas responsáveis pela missão esperam encontrar em seu subsolo reservas de água congelada. Serão feitas perfurações para verificar a dimensão das reservas, bem como sua composição química.

As análises também verificarão a presença ou não de alguma forma de vida – ou de ingredientes químicos necessários para tal existência – que esteja preservada no subsolo gelado.

“Vimos a falta de pedras que esperávamos. Não observamos gelo na superfície, mas achamos que ele será identificado em breve”, disse Peter Smith, da Universidade do Arizona, pesquisador principal da missão.

O pouso, apesar de tranqüilo, foi encarado com grande preocupação pelos cientistas. “Apenas cinco de nossas 11 tentativas de pousar no planeta vermelho foram bem-sucedidas”, disse Ed Weiler, administrador associado do Diretório de Missões Científicas da Nasa.

Para ele, a taxa de sucesso, apesar de baixa, é facilmente justificada. “Para a exploração do Universo, é preciso aceitar alguns riscos em troca do grande potencial de ganhos científicos”, destacou.

A Fênix usa peças de outra espaçonave, construída para ser lançada em 2001 e cuja missão foi cancelada após a perda de outra sonda, em tentativa de pouso semelhante ocorrida em 1999. Os responsáveis pela missão cancelada propuseram à Nasa, em 2002, uma nova oportunidade, que foi aceita.

A missão é dirigida por Smith, em parceria com o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa e com a Lockheed Martin. Participam dos trabalhos de pesquisa integrantes de instituições da Alemanha, Canadá, Dinamarca, Finlândia e Suíça.

Mais informações: www.nasa.gov/phoenix